Descubra quais são os 24 carros e motos que em 2024 já podem obter a Placa Preta

Descubra quais são os 24 carros e motos que em 2024 já podem obter a Placa Preta

Descubra quais são os 24 carros e motos que em 2024 já podem obter a Placa Preta

Modelos fabricados há 30 anos ou mais estão aptos a solicitar esse selo de qualidade, que aumenta o valor de mercado do veículo. Confira as dicas do TopClassic Veículos Antigos para evitar dores de cabeça

O Chevrolet Corsa é um dos veículos que completam 30 anos de seu lançamento em 2024 e já podem solicitar a Placa Preta

Aquele modelo que foi cuidado com todo carinho e completa 30 anos de fabricação agora já pode circular por aí exibindo a tão desejada Placa Preta. Conheça 24 carros e motos lançados ou produzidos em 1994 que estão aptos a obter esse selo de qualidade, que ainda confere um charme extra e aumenta o valor de mercado. O melhor de tudo é que o processo de obtenção é mais simples e rápido do que muitos imaginam, como revela a Associação Brasileira de Colecionadores de Veículos Antigos (TopClassic), especializada no assunto e que presta serviços em vários Estados. “Sempre que um modelo faz 30 anos, fica a impressão de que é muito novo para rodar com a Placa Preta, mas essa renovação é muito bem-vinda, pois novos colecionáveis criam a oportunidade para mais apaixonados terem seu veículo antigo’’, salienta o presidente do TopClassic, Diogo Boos.

Diogo Boos é Presidente e Diretor Técnico do TopClassic Veículos Antigos Placa Preta

O ano de 1994 foi repleto de lançamentos, tanto de carros inéditos quanto de novas versões de modelos já existentes. A indústria automotiva nacional estava a pleno vapor e o mercado havia sido aberto aos importados apenas 4 anos antes, em 1990. Resultado: uma infinidade de automóveis e motos chegava às lojas. Alguns, porém, se destacaram em meio à multidão e marcaram época. Um deles foi o Fiat Uno Turbo, primeiro nacional a vir equipado com motor turbinado de fábrica, o 1.4 de 4 cilindros e 118 cv. Como acelerava de 0 a 100 km/h em 9,2 s e atingia 195 km/h, rapidamente conquistou o título de carro mais rápido do Brasil. Mas o reinado durou pouco, pois logo em seguida a Fiat lançou o Tempra Turbo que, com o seu 2.0 de 165 cv, acelerava de 0 a 100 km/h em 8,2 s e alcançava 220 km/h.

Fia Tempra Turbo 1994

Outro modelo esportivo que recebeu mudanças em 1994 foi o Chevrolet Omega, passando a vir equipado com um novo 6 cilindros: o 4.1 de 168 cv no lugar do 3.0 alemão de 165 cv. Com potências bem mais modestas, a Chevrolet lançava o Corsa em duas opções de motorizações: 1.0 de 50 cv e 1.4 de 60 cv. Mas não demorou para a versão esportiva GSi dar as caras no Salão do Automóvel de 1994, elevando a régua com o motor 1.6 16V de 108 cv. A Volkswagen não ficou para trás e apresentou a nova geração do Gol, que ficou conhecida como ‘‘Gol Bola’’, apelido recebido devido ao design arredondando, muito mais moderno em relação ao Gol quadrado. O modelo podia vir equipado com o 1.0 de 50 cv ou o 1.6 de 86 cv.

Volkswagem Pointer

No início de 1994, começava a chegar às lojas o Volkswagen Pointer, que havia sido apresentado um mês antes, em dezembro de 1993. Era quatro versões e duas opções de motor. As potências eram de 86 cv (1.8 a gasolina), 95 cv (1.8 a etanol), 106 cv (2.0 gasolina) e 113 cv (2.0 etanol). Cereja do bolo, a topo de linha GTi trazia motor AP-2000 injetado de 115,5 cv. O hatch teve vida curta, saindo de linha em dezembro de 1996, após 37 mil unidades vendidas.
Modelos menos famosos também estreavam há 30 anos: os franceses Citroën ZX Volcane 16V (2.0 de 155 cv) e Renault Twingo (motor 1.2 de 55 cv) e o sul-coreano Daewoo Espero (propulsor 2.0 de Monza com 115 cv). Um asiático ampliava as opções para o fora-de-estrada Rocsta GT, equipado com motor 2.2 diesel de 72 cv e que era uma cópia do Jeep Wrangler. O modelo chegou importada pela Asia, famosa pelas vans Towner e Topic.

Jeep Wrangler

Paralelamente, desembarcavam no Brasil modelos que iriam se tornar muito desejados por toda uma geração: Ferrari F355 (V8 3.5 de 380 cv), Dodge Viper (V10 8.0 de 400 cv), o Audi S6 (motor de 5 cilindros 2.2 de 230 cv) e a perua Audi RS 2 Avant (motor 2.2 turbo de 5 cilindros da Porsche com 315 cv). Mais comportados, outros carros dariam início a uma trajetória de sucesso em vendas, a exemplo da quinta geração do Toyota Corolla (motor 1.8 de 115 cv) e também a quinta geração do Honda Accord (motor 2.2 de 145 cv). Dos Estados Unidos, chegavam o sedã Ford Taurus (V6 3.0 de 142 cv) e, através de importadores independentes, a picape Ranger (V6 4.0 de 162 cv).

Ferrari F355 (V8 3.5 de 380 cv)

Motos que chegaram aos ‘’30’’

Agrale Cagiva Super City 125

No mercado de motos, 1994 teve poucas, mas boas novidades. A Honda lançava um dos maiores sucessos de todos os tempos, a CG Titan, equipada com motor de 125 cilindradas e 12,5 cv. A gaúcha Agrale dava o troco nacionalizando a Cagiva Super City 125, com seu belo visual e motor de 34 cv.
Entre as esportivas, brilhou a Ducati 916 Senna (115 cv de potência), desenvolvida em colaboração com o piloto Ayrton Senna, e a Suzuki GS 500 E (52 cv). Também em 1994, a Honda trazia a custom Magna 750, com motor de 78 cv, enquanto a rival Yamaha lançava a Virago 535 (47 cv).

Honda CG Titan

Vale lembrar que qualquer moto, carro, ônibus ou caminhão fabricado em 1994 ou antes está apto a solicitar a Placa Preta

CARROS QUE COMPLETAM 30 ANOS EM 2024:
1 – Volkswagen Gol ‘’Bola’’
2 – Volkswagen Pointer
3 – Chevrolet Corsa Wind, Super e GSi
4 – Chevrolet Omega 4.1
5 – Fiat Uno Turbo
6 – Fiat Tempra Turbo
7 – Ferrari F355
8 – Dodge Viper
9 – Audi S6
10 – Audi RS 2 Avant
11 – Toyota Corolla (5ª geração)
12 – Honda Accord (5ª geração)
13 – Ford Taurus
14 – Ford Ranger
15 – Renault Twingo
16 – Citroën ZX Volcane 16V
17 – Daewoo Espero
18 – Asia Rocsta GT

MOTOS QUE COMPLETAM 30 ANOS EM 2024:
1 – Honda CG Titan
2 – Cagiva Super City 125
3 – Honda Magna 750
4 – Yamaha Virago 535
5 – Ducati 916 Senna
6 – Suzuki GS 500E

O passo a passo para solicitar a Placa Preta

Antes de mais nada, é preciso ressaltar que a Placa Preta para veículos antigos é diferente daquela utilizada por veículos oficiais, como prefeituras, pois identifica um exemplar de coleção. Para consegui-la, é necessário que o automóvel, moto, ônibus ou caminhão tenha sido fabricado há 30 anos ou mais, esteja em bom estado de conservação e atinja um mínimo de 80 pontos na vistoria de originalidade. “O primeiro passo é filiar-se a um clube, que é o responsável por informar anualmente à Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran) sobre os Certificados de Veículo de Coleção (CVCOL) expedidos, mantendo obrigatoriamente um cadastro de associados e suas Placas Pretas”, explica o presidente do TopClassic, Diogo Boos. A segunda etapa é agendar a vistoria com o clube. “Nós temos um importante diferencial: realizamos uma pré-vistoria sem compromisso para informar o proprietário se o veículo atingirá o mínimo de 80 pontos na vistoria ou se necessitará realizar adequações para ficar dentro dos padrões exigidos”, reforça Diogo. Após a aprovação, o proprietário leva o veículo ao centro de registro de veículos do Detran do seu Estado para efetivar a mudança de categoria, pagando as respectivas taxas e colocando a Placa Preta. Todo esse processo costuma ser rápido, levando em média 48 horas.

Depois de obtida, a Placa Preta tem validade de 5 anos, a contar da data de expedição. Após esse período, o veículo deverá passar por uma nova vistoria com a finalidade de constatar se ainda está dentro do mínimo de 80 pontos de originalidade. Ao contrário do que alguns supõem, o carro com Placa Preta pode rodar normalmente em qualquer dia da semana e paga pedágio como todos os demais. Já o IPVA pode variar de Estado para Estado, mas no Rio Grande do Sul, Paraná e São Paulo, por exemplo, todos os carros com mais de 20 anos estão isentos do imposto, abrangendo automaticamente, dessa forma, os veículos com Placa Preta, que têm 30 anos ou mais. Em Santa Catarina, apenas automóveis com mais de 30 anos não pagam IPVA e, em Minas Gerais, têm isenção total apenas os veículos com Placa Preta ou com valor histórico comprovado.

SOBRE O TOPCLASSIC
Filiada à Federação Brasileira de Veículos Antigos (FBVA), a Associação Brasileira de Colecionadores de Veículos Antigos (TopClassic Veículos Antigos) foi oficialmente criada em 26 de agosto de 2014 e tem sua sede em Novo Hamburgo. A entidade atualmente tem mais de 500 sócios em Estados como Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e São Paulo, destacando-se em nível nacional ao auxiliar colecionadores na obtenção da tão sonhada Placa Preta. Para isso, conta com vistoriadores devidamente qualificados em diversas regiões. Contatos podem ser feitos pelo e-mail [email protected] e WhatsApp (51) 99400-5980.

www.topclassic.com.br

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Informações adicionais:
Adair Santos – jornalista

Confira o passo-a-passo para obter uma Placa Preta autêntica e entenda como ela valoriza o veículo antigo

Confira o passo a passo para obter uma Placa Preta autêntica e entenda como ela valoriza o veículo antigo

Estão aptos todos os automóveis, motos, ônibus e caminhões fabricados há 30 anos ou mais e que atinjam um mínimo de 80 pontos na vistoria de originalidade

Charmosa e estilosa, a Placa Preta é bastante desejada entre os colecionadores de veículos antigos. Além de conferir a originalidade, também valoriza o modelo no momento de uma eventual revenda. A boa notícia é que o processo para obtê-la é mais rápido do que muitos imaginam. Confira o passo a passo e evite dores de cabeça com o serviço oferecido por entidades não-credenciadas.

Placa Preta do modelo anterior

Antes de mais nada, é preciso ressaltar que a Placa Preta para veículos antigos é diferente daquela utilizada por veículos oficiais, como prefeituras, pois identifica um exemplar de coleção. Para consegui-la, é necessário que o automóvel, moto, ônibus ou caminhão tenha sido fabricado há 30 anos ou mais, esteja em bom estado de conservação e atinja um mínimo de 80 pontos na vistoria de originalidade. “O primeiro passo é filiar-se a um clube, que é o responsável por informar anualmente à Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran) sobre os Certificados de Veículo de Coleção (CVCOL) expedidos, mantendo obrigatoriamente um cadastro de associados e suas Placas Pretas”, explica Diogo Boos, presidente da Associação Brasileira de Colecionadores de Veículos Antigos (TopClassic). A segunda etapa é agendar a vistoria com o clube. “Nós temos um importante diferencial: realizamos uma pré-vistoria sem compromisso para informar o proprietário se o veículo atingirá o mínimo de 80 pontos na vistoria ou se necessitará realizar adequações para ficar dentro dos padrões exigidos”, reforça Diogo.
Depois da aprovação, o proprietário leva o veículo ao centro de registro de veículos do Detran do seu Estado para efetivar a mudança de categoria, pagando as respectivas taxas e colocando a Placa Preta. Todo esse processo costuma ser rápido, levando em média 48 horas.

Obtenção da Placa Preta costuma ser rápida, levando em média 48 horas, revela o Presidente do TopClassic, Diogo Boos

Depois de obtida, a Placa Preta tem validade de 5 anos, a contar da data de expedição. Após esse período, o veículo deverá passar por uma nova vistoria com a finalidade de constatar se ainda está dentro do mínimo de 80 pontos de originalidade. Ao contrário do que alguns supõem, o carro com Placa Preta pode rodar normalmente em qualquer dia da semana e paga pedágio como todos os demais. Já o IPVA pode variar de Estado para Estado, mas no Rio Grande do Sul, Paraná e São Paulo, por exemplo, todos os carros com mais de 20 anos estão isentos do imposto, abrangendo automaticamente, dessa forma, os veículos com Placa Preta, que têm 30 anos ou mais. Em Santa Catarina, apenas carros com mais de 30 anos não pagam IPVA e, em Minas Gerais, têm isenção total apenas os veículos com Placa Preta ou com valor histórico comprovado.

Restaurador de carros antigos João Carlos Führ tem três modelos com esse diferencial

“Selo de qualidade”
Os apaixonados não têm dúvida: a Placa Preta é um importante selo de qualidade para o veículo, garantindo sua originalidade. O restaurador de carros João Carlos Führ, de 52 anos, tem três modelos com esse diferencial: um Fusca 1973, uma Brasilia 1975 e um Fusca 1986. Outros quatro carros antigos que ele mantém na garagem estão apenas aguardando o “aniversário de 30 anos” para o encaminhamento da documentação. “A Placa Preta sempre foi um sonho. É um grande orgulho para qualquer colecionador”, garante o morador de Estância Velha.

Carros antigos com Placa Preta chamam a atenção do público, constata Lucas Premaor, ao lado do seu Chevrolet Bel Air 1957

O auxiliar administrativo Lucas Premaor, 26 anos, cresceu em meio aos carros e encontros de veículos antigos. Após a morte do pai, Daniel Premaor, é ele quem cuida do Chevrolet Bel Air 1957, do Fusca 1983 e da Brasilia 1978, todos com placa preta. “Carro com Placa Preta chama mais a atenção e é sinônimo de veículo bem conservado”, opina Lucas.

Um carro pode valorizar entre 20% e 30% se tiver a Placa Preta, diz o comerciante Adilson da Rosa Pinto

Valorização na hora da revenda
O comerciante Adilson da Rosa Pinto, 45 anos, de Novo Hamburgo, transformou a paixão por veículos antigos em um negócio rentável e garante: um carro pode valorizar entre 20% e 30% se tiver a Placa Preta. “Além disso, tem chances de vender muito mais rápido em relação a um modelo idêntico e no mesmo estado de conservação, mas com as placas tradicionais”, constata. Vale ressaltar que a Placa Preta é um item adicional que reforça o bom estado de conservação do carro.
Por fim, caso algum veículo venha a colidir em um carro antigo e acione o seu seguro para terceiros, a Placa Preta é um importante argumento para reivindicar o pagamento do valor real do carro, que costuma ser muito acima da Tabela Fipe. Exemplo: um Chevrolet Opala Comodoro SLE 4.1 ano 1990 está cotado em R$ 35 mil pela Fipe, mas seu valor real de mercado facilmente ultrapassa os R$ 50 mil, podendo chegar a R$ 70 mil ou R$ 80 mil, dependendo da configuração de cada carro.

Cuidados com a “Placa Treta”
Para evitar aborrecimentos, é preciso ter em mente que despachantes não podem fornecer a Placa Preta, apenas clubes de carros antigos devidamente credenciados pela Senatran. O despachante pode apenas indicar um clube de sua confiança para a vistoria e, após, realizar o encaminhamento ao Detran para efetivar a Placa Preta. Conforme Diogo, é preciso redobrar os cuidados com entidades não-credenciadas que oferecem a Placa Preta irregular, chamada popularmente de “Placa Treta”, que vai gerar uma série de problemas legais ao proprietário do veículo antigo. Há entidades mal-intencionadas que chegam ao cúmulo de realizar vistoria a distância, o que é proibido. Resultado: carros sem qualquer condição de passar em uma vistoria séria acabam recebendo indevidamente a licença. Situações assim motivaram, inclusive, a Federação Brasileira de Veículos Antigos (FBVA) a abrir um canal de denúncias em seu site, por meio de formulário específico. Depois de verificadas, as denúncias são encaminhadas à Senatran. “Placa Preta não se compra, se conquista”, observa Diogo.
Importante ressaltar que veículos antigos rebaixados e tunados não podem receber a Placa Preta, mas podem encaminhar a Placa de Veículo Modificado, que tem fundo branco e caracteres na cor prata. Basta fazer vistoria junto ao Detran para solicitar o Certificado de Segurança Veicular (CSV) no documento. Para destacar carros dessa modalidade, o TopClassic fornece uma moldura de placa com a inscrição Veículo de Coleção.

Atual Placa Preta com moldura do Topclassic

SOBRE O TOPCLASSIC
Filiada à Federação Brasileira de Veículos Antigos (FBVA), a Associação Brasileira de Colecionadores de Veículos Antigos (TopClassic Veículos Antigos) foi oficialmente criada em 26 de agosto de 2014 e tem sua sede em Novo Hamburgo. A entidade atualmente tem mais de 500 sócios em Estados como Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e São Paulo, destacando-se em nível nacional ao auxiliar colecionadores na obtenção da tão sonhada Placa Preta. Para isso, conta com vistoriadores devidamente qualificados em diversas regiões. Contatos podem ser feitos pelo e-mail [email protected] e WhatsApp (51) 99400-5980.

Fotos: Adair Santos/Divulgação

placa preta mercosul

 

Placa Preta

Placa Preta

Bem-vindo ao Veteran Car Club Vale do Sinos de Novo Hamburgo, RS – Página dedicada as vistorias de Placa Preta da ABCVA – Associação Brasileira dos Colecionadores de Veículos Antigos – TopClassic Veículos Antigos.

Realizamos vistorias para Placa Preta em Carros Antigos com mais de 30 anos de fabricação e no mínimo 80% de originalidade exclusivamente dentro das regras do SENATRAN e da FBVA – Federação Brasileira de Veículos Antigos.

Solicite informações de Placa Preta com o Diretor Técnico: (51) 994005980 – WhatsApp.

Portaria SENATRAN 443/23